Ao Povo o Que É do Povo
157 Nervoso
- Produzida por Mr. Armeng
Presente no(s) disco(s) A Cria Rebelde (2009).
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Letra da música Ao Povo o Que É do Povo
[Diego 157]
Ao povo dignidade, emprego, respeito
Renda, moradia, extinção do preconceito
Educação, saúde, oportunidade, terra
Pelo contrário a inevitável e lamentável guerra
O que buscamos, reparação, que se foda o consenso
Manda a censura me matar pois não podem prender o que eu penso
Não aceito regra imposta por quem não se assemelha comigo
Quero a verdadeira educação e não a que ensina adorar o inimigo
Um sistema político justo que aja com transparência
Uma polícia que não seja racista com mais preparo e eficiência
Cansei de com cinco minutos de chuva minha casa ser infiltrada por água
E ver o governo sem coração serrando os barracos de tábua
Eu quero vingança em nome dos pobres
E tudo que nos pertence e está detido nas mãos dos nobres
O moleque quer crescer e ser homem de caráter
E não pagar dez anos por ocultação de cadáver
Ninguém nasceu pra se prostituir nem revirar o lixo por comida
Reivindicamos humanidade e melhores condições de vida
Porque é foda viver no gueto sem infra estrutura
Sem saneamento básico e a carência de cultura
Aqui a criança fica exposta a todo tipo de doença
Leptospirose, cólera e padece anêmica
Sem corte e maquiagem descrevo a vida triste
Onde só nos resta como incentivo, o crime
Vai mantenha-se firme não caia no abismo apocalíptico
Negue-se ao inimigo não se comova com discurso político
Reação oprimido, organize-se!
Por um mundo mais justo e digno, mobilize-se!
Entre o caos periférico o despreparo dos porcos
Mérito pro algoz e sempre nós somos os mortos
Que seja iniciado o fim das nossas dores
Edifiquem-se humildes, decaiam feitores.
[Refrão]
Ao povo o que é do povo, tudo
A elite o que merecem luto
Abra os olhos feche os punhos, eu juro
Que todo mal que sofremos devolveremos em túmulo
[Man-duim]
Abra os olhos, feche os punhos e engatilhe a arma.
Põe pra fora todo ódio que ainda existe em seu carma
Minha constitui-se na lei primordial
Matar ou morrer por objetivo coletivo não individual
Não serei subalterno desse sistema maquiavélico
Buscaremos o que é nosso avante povo periférico
Exigimos os direitos que a constituição determina
Porque os porcos não exercem e ainda me humilha.
Por isso em vez de paz primeiramente peço justiça
Pelas pessoas que ainda habitam em palafitas
Privadas de educação, alimentação, saneamento.
Quem nunca passou por isso não entende o sofrimento
Quer conhecer a verdade sai do condomínio e vem no subúrbio
Vem ver que a tropa de choque aqui faz mãe chorar no tumulo
Baterei de frente com os fatos que a tv insiste em camuflar
A vida sofrida sem oportunidade e o povo a penar
Que se foda suas regras não me inclua em suas normas
Repudio todas as leis desse sistema hipócrita
Que me quer vivendo apenas de miseras migalhas
Segregado no subúrbio omisso na cidade baixa
Não fujo do combate, pois desconheço a covardia.
E esse é o primeiro passo pra eliminar com essa supremacia
Porque o inimigo é aquele que discursa com demagogia
Que nos tirou bons hospitais escolas e moradia
Que dispara para todos os lados promovendo o genocídio
Com os gambés na linha de frente “grupos de extermínio”
Injetam mais ódio na mente da criança sem esperança
Que cansou do cheiro de esgoto e agora quer vingança
O amor infelizmente foi vencido pelo ódio
A paz é ilusória e a guerra é o caminho mais óbvio
Para prosseguimos no confronto a favor dos excluídos
Nem que pra isso seja preciso cometer homicídios
[Refrão]
Ao povo o que é do povo, tudo
A elite o que merecem luto
Abra os olhos feche os punhos, eu juro
Que todo mal que sofremos devolveremos em túmulo