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Letra da música Ancestrais

[Man-duim]
Oferecendo perigo pros putos desse fodido país falido
Estado critico é o que vivo
Nem por isso desisto prossigo sem medo
Tendo fé e buscando uma saída diante do espelho
O meu estilo talvez incomode
Aqueles que se assemelham com fantoche
Um insurgente problemático esse sou eu
Que segue as margens de um país que me esqueceu
Buscando força no verbo que mim fortalece
Por isso prossigo combatendo em nome do rap
Me identifico na cena
Amendoim sem problema
Mais um originário do caos
Do crime mais um ancestral
Mas nunca paguei de bandido
Perigo!
Conectado ao microfone é o que eu ofereço
Pois meu tormento vem de berço
Apesar das cicatrizes não enfraqueço
Por ter uma preta que gosta de mim do jeito que sou
E os parceiros que sabe que estou no rap por amor
E vou inconfundivelmente em busca da paz
Ai parceiro, tortura nunca mais.

[Refrão]
Na cena do crime ancestrais
Peço que se identifique, tortura nunca mais
Certifique-se, do que queres e diga se o meu estilo te oprime
Ou são minhas letras que te agridem

[Diego 157]
O povo sofre, morre na mão do burguês esnobe
Na fita do carro forte
Medalha pro choque sem sorte no ibope
Superlotamos cadeia, levamos vida alheia
Aos que vivem na pituba às nossas custas e nos odeia
Tenho a CBX na veia e conheço o que é pior
Moradia falida, vida sofrida, menino morrendo por causa de pó
E não é só, só de perto pra conhecer o limite
Falta água, luz, comida no 3×4 de madeirite
Não é cena de filme é a real contrária ao carnaval
Que a tv Bahia não mostra na audiência do seu jornal
Normal né? Pra quem é fantoche do malvadeza
Desmerece a classe pobre e enche o cu da elite burguesa
De besteira já tô farto vai nego toma de assalto
Faz o boy pedir perdão e ouvir que não foi perdoado.

[Refrão]
Na cena do crime ancestrais
Peço que se identifique, tortura nunca mais
Certifique-se, do que queres e diga se o meu estilo te oprime
Ou são minhas letras que te agridem

[Spock]
Do fenótipo pardo a mais um fardo que carrego por representar as lágrimas, as palafitas e cenas trágicas
Reais revelações pondo fé no deus que sirvo
Ancestral corro perigo firme no solo que piso
Ativo com família
Minha filha me dar motivos o boy tenta imitar se perde
O rap é compromisso
A cada passo sonhos por tiros interrompidos
Maloqueiros envolvidos, ancestrais desde do princípio
157 a trilha que toca, no maderil escondido
É o preto ao leu no asilo é o que não sabe ler limpando o vidro
Sinto paz quando rimo pelo bem do pobre
O jão que vende o cobre, o que comove, o que faz nove
E perde o pai
O que contrai a enfermidade e que na grade sofre
Fraco pela decadência que o sistema encobre
Percorre os marginais que surgem, as posições assumem
O hip hop supre com atitude em grande porte.

[Refrão]
Na cena do crime ancestrais
Peço que se identifique, tortura nunca mais
Certifique-se, do que queres e diga se o meu estilo te oprime
Ou são minhas letras que te agridem

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