Assalto a Banco
Facção Central
Presente no(s) disco(s) Versos Sangrentos (1999).
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Letra da música Assalto a Banco
[Verso 1: Eduardo e Dum-Dum]
Filho da puta se joga no chão que o cheiro de sangue ta no ar
380, glock 45 é hora de rezar
Seu crucifixo no pescoço ajuda bem pouco
Se respirar pá, se pensar, rá ta ta
Se piscar é homem morto
A playboyzada de Mitsubishi, gravata, terno
Não empina o nariz quando o céu virar inferno
Beija os meus pés na mira do ferro
É pelo amor de Deus tenho filho mulher
Toma ouro relógio carteira leva o que quiser
Já tira a calça e oferece a bunda
Da filha, da mulher, da mãe, não quero a prostituta
Aqui não é Alphaville ta fora do condominio de luxo
Aqui é o inferno onde um simples homem da favela
Te coloca de refém no chão deitado de brussos
E cospe na sua cara da soco na sua sua boca
Enfia na bunda seu carro do ano
Sua casa de praia, seu diploma
Arrebenta seu crânio te deixa em coma
Deixe o gerente de cachorro ensinado
De pé, sentado, latindo, deitado
Te pega pelo pescoço poe o ferro na tua nuca e esquece
É pai nosso que estais no céu e chama o carro do IML
Eu sou o detento que mata o carcereiro no apetite de fugir
Em frente da câmera do Jornal Nacional pra você aplaudir
Tenho os meus sonhos também fulano
Não é artigo da moda, nem moto da hora
E nem carango do ano, só quero um comodo no barranco
E comida no prato da minha filha
Que diferente do seu filho não joga video-game
Não tem brinquedo a pilha, não tem pai executivo pagando de santo
Tem um pai com uma nova milimetro um assaltante de banco!
[Refrão: Eduardo e Dum-Dum]
Filho da puta se joga no chão que o cheiro de sangue ta no ar
Filho da puta se joga no chão que o cheiro de sangue ta no ar
Filho da puta se joga no chão que o cheiro de sangue ta no ar
Filho da puta se joga no chão que o cheiro de sangue ta no ar
[Verso 2: Dum-Dum e Eduardo]
Ô viadadinho do shopping ta olhando o que?
Cansou de viver qual que é quer morrer?
Tá com saudades do golf no estacionamento
Tá lembrando da sua piranha subindo e descendo
Na Cherokee, Explorer, na Blazer
Vai vendo (vai vendo)
Aí chega de conversa abre a porra do cofre
Eu vou contar até três aí depois você morre!
(Fudeu, fudeu, vai tomar preto e branco em um minuto)
Pra detenção não vou também não quero minha família de luto
Não quero ser jogado ferido numa tático
Pra um rolê atrás de um hospital que so vai chegar
Quando eu virar finado, o ser humano é um animal irracional feroz
Quando busca a sua presa mata o empresario pra ter rango na mesa
Troca com a rota roupa banco com o GOE é sem assunto
Pega o primeiro de refém e é sangue voando a dez metros do defunto
Podia estar com um Audi la fora de terno e grava vida da hora
Mas não to aqui de ladrão, de personagem de cartaz de procurado
Sendo indicado ao oscar de melhor ator no próximo velório
No papel de finado, panela vazia é igual a enterro
Igual eu explodindo a sua cabeça atrás de dinheiro
[Refrão: Eduardo e Dum-Dum]
Filho da puta se joga no chão que o cheiro de sangue ta no ar
Filho da puta se joga no chão que o cheiro de sangue ta no ar
Filho da puta se joga no chão que o cheiro de sangue ta no ar
Filho da puta se joga no chão que o cheiro de sangue ta no ar
[Verso 3: Eduardo e Dum-Dum]
Porra tiazinha cala a boca se acalma
Se o sangue tiver que escorrer, só playboy vira alma
Se esse prego de terno e essa burguesa de tamanco
Ajudassem a favela eu nem tava nesse banco
Eu não sou santo mais também não sou o capeta
É que fome mais filho chorando é igual a escopeta
Eu to ouvindo o alarme se pá ficou tarde
Aí Dum Dum pega o refém mata chama o padre
Tem sirene repórter se pá a Rede Globo
Atirador de elite com o dedo coçando
Querendo outro corpo, no céu o helicóptero
Se pá o Águia 2 quem sabe na terra ambulância
Uma pá de bico querendo meu corpo no carro de resgate
É revolver na mão um barulho socorro é a policia atirando
A dor domina meu corpo
A voz do gambé no meu ouvido
Na roupa o sangue do meu mano ferido
Meu filho vem na cabeça imagino minha mulher
Reconhecendo meu corpo é o que a policia quer
Aí playboy não me olha com nojo moro mano
Eu sou outro marionete nessa porra de banco
Que te assalta e joga arma na favela joga droga
Tira meu emprego e me poe numa cela
É quem sonha com meu corpo no matagal
E que você poe o ladrão no sinal
Aí senhor, tudo bem, tá limpo
O refém ta solto to saindo
Chama o noticias populares edição extraordinária
A policia mata um monstro e prende outro
Numa agencia bancaria
[Refrão: Eduardo e Dum-Dum]
Filho da puta se joga no chão que o cheiro de sangue ta no ar
Filho da puta se joga no chão que o cheiro de sangue ta no ar
Filho da puta se joga no chão que o cheiro de sangue ta no ar
Filho da puta se joga no chão que o cheiro de sangue ta no ar