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Letra da música Só Quero o Que é Meu

[Refrão]
Tira da forca o povo, tira a venda do olho
Quem tem mais, tira mais, quem não tem, dorme sem
Tira da forca o povo, tira a venda do olho
Só quero o que é meu
Tira da forca o povo, tira a venda do olho
Quem tem mais, tira mais, quem não tem, dorme sem
Tira da forca o povo, tira a venda do olho
Só quero o que é meu

[Isabela]
Soltando o verbo periférico, a elite não se acredita
Chamou pra trocar, ladrão, Palavra Feminina
Cotidiano de miséria, controlada pelos porcos
Chama a viatura, faz a contagem dos corpos
Não paro, não falo, não faço o que o sistema quer
Embaça, traz, enquadro o quanto eu quiser
Tira na porca meu povo que amanhece na luta
Traz a justiça e não incentiva a fuga
Estende a mão porque nascer pobre não é escolha
Ou então não reclama dos adeptos da vida louca
Ela é de risco, o barraco não aguenta
A Defesa Civil só disfarça o problema
De morro a morro, a realidade é a mesma
Com a saúde e assistência e a favela enfrenta
Nada do que eu falo é novidade pra você
(É muito mais fácil assistir pela TV)
O drama de uma família desabrigada
Que demorou uma vida pra construir uma meia-água
E quando a revolta explode pra elite
A madame não entende porque a bandidade existe
Enquanto eu falo aqui milhares sofrem com a miséria
Patinando nas sobras que não dá a mínima por ela
Meu rap é a voz de quem não pode falar
Em defesa da favela, R.A.P. no ar

[Refrão]
Tira da forca o povo, tira a venda do olho
Quem tem mais, tira mais, quem não tem, dorme sem
Tira da forca o povo, tira a venda do olho
Só quero o que é meu
Tira da forca o povo, tira a venda do olho
Quem tem mais, tira mais, quem não tem, dorme sem
Tira da forca o povo, tira a venda do olho
Só quero o que é meu

[Janaína]
Enquanto são brindadosos lucros anuais
A desgraça de novo vira manchete dos jornais
Prefeitura solta verba pra playboy se divertir
As famílias da Velha G dormindo no Caique
Que formam a confissão da Europa brasileira
Sem pele branca, olho azul, oportunidade não é a mesma
Plante muitas flores na tua Vila Germânica
Que os morro de Blumenau enquanto isso debarranca
Babilônia brasileira se chama Oktobefest
De homicídios e estupro escolha o que tu quer
Vale cocaína com arreveria
Teu sistema é sujo assim como a tua polícia
E as crianças vão crescer sem moradia
Pra tu ter duzentos milhões na conta da Suíça
Quem pode fazer ficar de braços cruzados
Quem não pode se calar sendo mais prejudicado
E a vida vai se enrolando como uma serpente
Te oferece a maçã pra esquecer que Deus existe
E segue a tua visão com notas de cem
Te ofereceram a ilusão pra mostrar que tu não tem
Se estas não são as mesmas o que é que eu to fazendo aqui
Vou rimar escancarar o que que sobra pra mim
Meu rap é a voz de quem não pode falar
Em defesa da favela, Palavra Feminina

[Refrão]
Tira da forca o povo, tira a venda do olho
Quem tem mais, tira mais, quem não tem, dorme sem
Tira da forca o povo, tira a venda do olho
Só quero o que é meu
Tira da forca o povo, tira a venda do olho
Quem tem mais, tira mais, quem não tem, dorme sem
Tira da forca o povo, tira a venda do olho
Só quero o que é meu

Sobre Só Quero o Que é Meu

A música Só Quero o Que é Meu, de Palavra Feminina e produção de Tiago de Jesus, foi lançada no disco Filhos do Brasil, em 2010.

Do que a música fala?

O som é uma crítica social que aborda a desigualdade e a injustiça enfrentadas pela população mais pobre. A letra clama por justiça, denunciando a exploração dos ricos sobre os pobres e a indiferença da elite em relação aos problemas das favelas. As rappers afirmam que seu rap é a voz daqueles que não podem falar, defendendo a favela e exigindo o que lhe pertence por direito.

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