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Letra da música Sapiência (Ao Vivo)

Esta é a letra original da música "Sapiência". Ainda não registramos a letra desta versão, seja porque é a mesma da original, seja porque não a encontramos. Quer nos ajudar a corrigir isso? Manda um salve!

[Refrão]
Minha consciência nem sempre é companhia
Por não ter sapiência, viajo por ventos cinzas
Minha consciência nem sempre é companhia
Por não ter sapiência, viajo por ventos cinzas

[João]
Palavras são muitas vezes incoerentes com as atitudes,
Falar bonito somente não é virtude
Tem que ter disposição pra colocá-las em ação
Se ser bem visto é o que tu quer, um discurso engana então,
O dom da vida é aprender e o muito é pouco na sabedoria
O exemplo vale mais do que mil frases repetidas
Quanto mais velho, mais sábio, mas sabe que sabe pouco
Tamos aí no aprendizado dia após o outro
Errando muito, mas mudando um pouco
E assim, nada tá certo
Pudera não é o fim, pelo contrário, começamos agora
Tem muito que rolar,
Capacidade nós temos pra melhorar
Em nossa volta há problemas diversos
Muitos eu tenho a solução,
Pros nossos mesmo é mais difícil, não é não?
Pimenta, no dos outros é refresco
E às vezes, me pego falando da vida alheia
Sem a pessoa tá presente, assume
Assino embaixo minha imperfeição
Mas em outras horas, orgulho, tomar conta da situação
E aí, pra dar o braço a torcer, tem que ter coragem
Se eu bato o pé, me falta humildade
Quantas vezes perdi a chance de me redimir
Só piorei mais as coisas, minha consciência, eu não ouvi
Ela ficou chateada por eu não dar a devida atenção
Respeitando sua importância, faço uma reflexão

[Refrão]
Minha consciência nem sempre é companhia
Por não ter sapiência, viajo por ventos cinzas
Minha consciência nem sempre é companhia
Por não ter sapiência, viajo por ventos cinzas

[João]
Família, trampo bem feito
Amigos verdadeiros, ser sincero comigo mesmo
Enxergar meus erros
Vou dar valor pra quem merece
Realmente me faz bem
Se for assim, tá bom pra mim
Inclusive além do mais, rapaz
Já tô ligado, não pertence esses tempos
Pra nós evolução vai vir
Conforme o sofrimento que eu tô fazendo
Falando mil coisas de novo
Me expondo
Querendo mais do que eu tô podendo
Enfrento vários demônios em minha mente
Mais na frente, pode ser que eles mostrem a cara entende?
O pesadelo é o momento
É tua chance, guerreiro, de medir tua força
Vencer teus traumas, teus medos
Tudo é pouco, muito falta ainda
Estufa o peito, o orgulho é autoestima
Mais que isso é feio
Atraso pra tua vitória
Quem se gaba não tem futuro
Entre reis e marginais
É louco
Sempre mesmo não parecendo
Mesmo sendo um fudido
Faltando o tal do dinheiro
Fundamental pra muitas coisas nesse mundo
Fundamental nos pensamentos em meu quarto escuro
De madrugada, quinta-feira
Tô na pira, já virou rotina
Começo do fim de semana, estiga
Atiço os “I”, fico à mercê da ocasião
A consciência quase se apaga, adrenalina a milhão

[Refrão]
Minha consciência nem sempre é companhia
Por não ter sapiência, viajo por ventos cinzas
Minha consciência nem sempre é companhia
Por não ter sapiência, viajo por ventos cinzas

[João]
Domingo louco, ó, B.O de briga
Vidro quebrado
Bem doido em outra área dando boi
Que me acusou na roda deles de ladrão então
Casinha feita, espancamento, diversão
Interrompida pelos homens que me livraram de um final pior
Quantos morreram na balada de besteira e só
Podia ser eu, manchete do Diarinho
Eu não me esqueço da foto dos dois
Mexeu comigo véi, parei pra pensar
Em muitas coisa de que mesmo vale a pena essa porra toda
A tempestade, nuvens escuras carregadas
São velhas questões que necessitam ser avaliadas
O que o fraco acha que é forte, o forte sabe que é fraco
Porque a mudança é algo tão complicado
Veja bem, e além de mim
Quem mais fará por mim alguma coisa
Se vier algo que ajude que me traga força
Então tá valendo
Só que o normal é tar contrário o vento
Na insegurança, no frio da solidão, percebo
Que os momentos de alegria verdadeiros são raros
Que fizemos um mundo bem complicado
E no embalo da descida minha consciência é meu guia
Sem ela, eu sou cego
Tua ausência tem consequências e o que eu não quero
Tocar o foda-se pra depois se arrepender
Sexta-feira, com a ressaca do cão
E agora fazer o quê?

[Refrão]
Minha consciência nem sempre é companhia
Por não ter sapiência, viajo por ventos cinzas
Minha consciência nem sempre é companhia
Por não ter sapiência, viajo por ventos cinzas
Minha consciência nem sempre é companhia
Por não ter sapiência, viajo por ventos cinzas
Minha consciência nem sempre é companhia
Por não ter sapiência, viajo por ventos cinzas

Esta é a versão presente no disco 263. Confira também a versão original de Sapiência.

Sobre Sapiência (Ao Vivo)

Versão ao vivo da música “Sapiência” lançada no DVD “263”, em 2011. O DVD é resultado da gravação de show no Teatro Municipal de Itajaí, no dia 13 de março de 2010.

Do que a música fala?

O som é uma reflexão sobre a própria consciência. Ele reconhece que a consciência nem sempre é uma companhia confiável, pois nem sempre tem a sabedoria necessária. Ele viaja por ‘ventos cinzas’, ou seja, por caminhos incertos e confusos. O autor admite que suas palavras e atitudes nem sempre são coerentes, e que é preciso ter disposição para colocá-las em prática. Ele reconhece a importância de aprender com os erros, de ter humildade e de valorizar as pessoas e coisas que realmente importam, como a família, os amigos verdadeiros e o trabalho bem feito. Ao final, o autor reflete sobre os momentos em que sua consciência parece se apagar, deixando-o à mercê de situações perigosas e arrependimento.

O que você achou de Sapiência (Ao Vivo)?