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Letra da música Mun Rá - Sabotage 50

[Verso 1: Sabotage]
Menina Leblon, vermelho batom
Foi vista com Jow, malhando na praça
Sabote, Canão, convoca no som
A paz pros irmãos de toda a quebrada
Sabotage, mano Anísio, eu vejo, diabólico, confiro, analiso
Um branco e um preto unido, respostas que cala o ridículo

[Verso 2: Rincon Sapiência]
Bem antes de começar, tem alguém que quer seu fim
Eu não sou Mun-Rá, mas tenho sim meus pitbull por mim
Pra chegar na encolha, eu tenho a folha do bom alecrim
Pela proteção, a liberdade dos meus irmãozin’
Os pretos querem prata sem provar do pranto
Sem precisar fazer refém, ser refém do banco
Sabota e os encanto de um homem banto
Pra favela ser um bom lugar, ele cantou pro santo
Os tiras vêm e vai, vão e vêm
Querendo entender quem é quem
No ronco do motor, tem Africa Twin 1100
Quebrada quer voar, o que que tem?
Ronca de XRE, desce uma Dom Perrier
Sistema é veneno, não queremos ser sommelier
Salve, caminhos que se abrem, ogunhê
Um bom lugar pra que a favela um dia se orgulhe

[Verso 3: Sabotage]
Se liga na fita, Nanato, os otários estão maquinados no morro
Falaram que pode atirar, na sequência se pá vão prestarem socorro
Mas abre olho, o cara é piolho, é sempre um mano dos nossos
O inimigo meu tem Astra, barca, Blazer, também tem moto
Sul, Canão, meu bairro, pinotei, não deixei rastro
Comentaram, sim, forjaram que eu vi, doze parangas no bafo
No bairro, eu pego meu filho, na fé vinha vindo, na fé vou seguir
Deus que me livre da mira dos tiras, mas, nego, eu não fico, não brinco, nem mosco
Nego, só vejo os destroços
Do pobre que acorda com ódio
O anjo do céu não pode ser réu
Quem vem das ruas, não joga fácil
Tipo invasor, tenebroso, fogo contra fogo
Lúcio Flávio, louco, um corvo

[Refrão: Sabotage]
Sou maloqueiro, sou, e lá vou eu, jow
É um, dois pra pegar, então, polícia, sai do pé
Pra meu alívio, eu quero um beck
Mais uma vez, o enxame quem provoca é o zica
Sou maloqueiro, sou, e lá vou eu, jow
É um, dois pra pegar, então, polícia, sai do pé
Pra meu alívio, eu quero um beck
Mais uma vez, o enxame quem provoca é o zica

[Verso 4: BK’]
Passando a visão do certo pros meus
Pra cantar de peito aberto e ser papo reto que a favela venceu
Cansados de andar pelo breu
Carregando minha cruz, mas sem perder minha luz, fé em Deus
Ser motivo de orgulho pra coroa
Depois de ser motivo das oração das varoa
Criando asas, dinheiro voa
Seja RJ ou terra da garoa, hã
Curtindo um baile com a mais gata
No meu bolso, tá minha prata
No meu corpo, tá as Prada
Sem mancada, é só puxar minha caminhada, ó
Me desculpe, ainda levo isso a sério
Desde ’16, quero salvar o mundo com os versos
Quando a onda passar, não ficar submerso
Pros preto, paz, poder e progresso

[Refrão: Sabotage]
Sou maloqueiro, sou, e lá vou eu, jow
É um, dois pra pegar, então, polícia, sai do pé
Pra meu alívio, eu quero um beck
Mais uma vez, o enxame quem provoca é o zica
Sou maloqueiro, sou, e lá vou eu, jow
É um, dois pra pegar, então, polícia, sai do pé
Pra meu alívio, eu quero um beck
Mais uma vez, o enxame quem provoca é o zica
Sou maloqueiro, sou, e lá vou eu, jow
É um, dois pra pegar, então, polícia, sai do pé
Pra meu alívio, eu quero um beck
Mais uma vez, o enxame quem provoca é o zica
Sou maloqueiro, sou, e lá vou eu, jow
É um, dois pra pegar, então, polícia, sai do pé
Pra meu alívio, eu quero um beck
Mais uma vez, o enxame quem provoca é o zica

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