Cancro
5º Elemento
- Produzida por Praff Beatz
Presente no(s) disco(s) Mensagens Positivas (2010).
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Letra da música Cancro
[1° Verso: Bull]
Grandes Homo Sapiens se reúnam em conjunto
É um breve parecer, vou direto ao assunto
Tentam me acabar mas vocês se acabam junto
E quando eu ficar doente vocês já serão defuntos
Á caminho do escuro vocês vivem alienados
Sonham com um futuro que não será alcançado
Com a ambição de povoar todo santo metro quadrado
Não que eu esteja preocupado, o de vocês está guardado
[Interlúdio]
Esse aquecimento global não foi produzido pelo homem
O Homem não tem absolutamente nada a ver com isso
O CO2 não controla o clima local…
[2° Verso: Bull]
Cala boca, to sеm paciência pra sua ciência
Sua deficiência não é no corpo e sim na consciência
Sua ignorância só não é maior do que a distância
Quе tomam pra ver os erros que cometem em abundância
Vai se achando o tal, vai, acha que é legal
Que é o centro universal, se sente superior
O teu diferencial vai ver que é letal
Vão se afundar no caos com o polegar opositor
“Cérebro desenvolvido” pensamento atrevido
Que adianta ter cabeça se não dá o uso devido?
“Cérebro desenvolvido” afirmação atrevida
Cada morte de um ser vivo é um dia a menos em suas vidas
[Interlúdio]
– Vocês tão bobeando
– Vocês tão brincando com a vida…
– Com a própria vida
[3° Verso: Bull]
Sempre proporcionei equilíbrio e vida farta
Sempre fiquei quieto, agora é eu que dou as cartas
Esse é um desabafo de quem aguenta um ser cretino
To aqui hà muito tempo e num momento repentino
Vi crescer esse ser que chegou num belo dia
No início até achei interessante o que fazia
Fogo com pedras, grupos bem organizados
Suas histórias e sentimentos em cavernas desenhado
Foi crescendo a quantidade dessa especie evoluída
Se empolgando a cada descoberta nova adquirida
Foi se revelando a cada geração que vinha
Se alastrando e contraindo vícios, saindo da linha
Hoje se acha superior que as espécies ao seu entorno
E põe a culpa no universo se o clima fica um forno
Se desesperam quando eu mando um aviso
Falam que os furacões e as enchentes dão prejuízo
Mas quem fala em prejuizo muito já predicou
E o ser humano então começa a colher o que plantou
Ae sujou, moscou, receba o que cativa
A MAMA ACORDOU E VAI DEIXÁ-LOS À DERIVA
[4° Verso: Bull]
Vão morrer de sede ilhados pelas águas poluídas
Dias quentes insuportáveis noites frias mau dormidas
Transgênicos, microondas, agrotóxicos na comida
Vão sofrer com as doenças e me implorar por VIDA
Controle de natalidade acham que é frescura
Quer aproveitar a idade enquanto a _ tiver dura
Muitos filhos, ter fartura e luxúria te enobrece
E o esgoto in-natura vai pro rio que te abastece
Quero ver respirar com a flora toda exterminada
Quero ver se alimentar se toda a fauna for caçada
Nas calçadas de concreto e atmosfera degradada
QUERO VER COMER DINHEIRO QUANDO NÃO SOBRAR MAIS NADA!!
[Outro]
– vocês são parasitas detonando o hospedeiro
– vão patrocinando o próprio caos com o seu falso dinheiro
– com sua obcessão por um consumo inconsciente
– Esse egoísmo de querer sempre mais do que precisa realmente
– vocês nem se dão conta, não estão vendo
– estão muito ocupados, mas a avalanche vai crescendo
– voces esquecem que quem não se adapta aqui é eliminado
– sempre foi assim, essa é a lei que aqui tem reinado
– EU, A MÃE TERRA, CONTINUAREI
– COM OU SEM A PRESENÇA DE VOCÊS!