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Letra da música Sujou

[Intro]
– Olha ali, Cricri, ó a cara do cara, vei
– Ih, a lá o que que aconteceu, malandro
– Porra, mano, e aí, como é que é rapaziada? Fala aí, Duda, fala aí, Cricri. Mó desacerto, cara
– Ó os zói do bicho, hahahaha
– Os cara é foda, malandro
– Conta essa história direito pra nós
– Foi mais ou menos assim, quer ver?
– Conta direito
– Eu tava indo [?], posso contar memo?
– Conta, conta, conta
– Se liga então, ah, olha só

[Verso 1]
Eu só entrei no dentista, eu fui tratar de uma dor
Me sentei na poltrona, diga o orçamento, doutor
Fui mostrando a mobília, o doutor resfriado
Tinha uma pratinho do lado que me chamou atenção
A polícia invadiu, doutor ninguém mais viu
Aí chegou o jornal, fotografia, coisa e tal
Saiu na notícia, preso um contrabandista
Um escritório no centro, a cocaína escondida
A minha cara na Globo, a minha cara de bobo
– Aí você moscou
– Já tava em cana, malandro, sujou

[Refrão]
Ih, sujou
Ih, sujou
Ih, sujou
Ih, sujou

[Verso 2]
Desfeito o mal entendido, eu encontrei um amigo
Que ia passando na rua: – Como vai, como é que tá?
Estou com pressa, Athalyba, entrego caixa [?]
Rola um troco maneiro, se quiser, pode ajudar
Sem fazer mais mistério, levando o trampo a sério
Eu vou de caixa num prédio, numa rua em tal lugar
A polícia chegou, o mano se empirulitou
Eu com uma caixa na mão, na minha cara um três oitão
Na delegacia, um delegado irado
Eu me encontrava algemado, eu me encontrava inchado
A caixa aberta na mesa, um mato verde prensado

[Refrão]
Ih, sujou
Ih, sujou
Ih, sujou
Ih, sujou

[Verso 3]
Chegou o fim de semana, então eu vou para o baile
Falar em tristeza não vale, quero gadinho e muito som
Mas na porta do baile já se formava confusão
O segurança e o cara se pegavam na mão
A correria formava, se houve arma disparada
Eu a milhão pela rua, pulo o muro pra escapar
Um cachorro latiu, uma janela se abriu
A moradora gritou, adivinha quem pintou? (sujeira)
O mesmo PM, eu vou pro mesmo DP
Pra mesma cela gelada, fucinho de porco na tomada
O carcereiro me empurra e lá vou eu de popô
Toma um cassete

[Refrão]
Ih, sujou
Ih, sujou
Ih, sujou
Ih, sujou

[Verso 4]
Centro da cidade, o sol batendo na cuca
Eu vou olhando as vitrines apesar da grana curta
Eu vou que vou de boné, bermudão, camisa azul
Alguém vestido assim passa rápido por mim
Eu grito: aí, mano, você deixou a bolsa cair
Eu quis ser legal, foi aí que eu me dei mal
A polícia chegou, uma velhinha me apontou
E veio a multidão e eu com a bolsa na mão
– É esse aí mesmo
Primeiro instante: fechei os olhos
Elevando o pensamento ao fato de a realidade pode estar existindo somente na minha cabeça
No segundo instante, me vejo cercado por um policial tentando conter a multidão enfurecida
E, inteligentemente, numa palavra, resume a situação: “Ih, sujou, vei”

[Refrão]
Ih, sujou
Ih, sujou
Ih, sujou
Ih, sujou

Sobre Sujou

A música Sujou, de Athalyba e a Firma e produção de Reinaldo Barriga, foi lançada no Álbum Athalyba e a Firma, em 1994.

Nos créditos de composição, publicados nas páginas dos streamings, aparecem Athalyba Man.

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