
Cadáver Ambulante
Câmbio Negro
- Produzida por DJ RaffaCâmbio Negro
Presente no disco Sub-raça (1993).
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Letra da música Cadáver Ambulante
Um, dois, três, quatro,
chame por DEUS e peça perdão,
trema ao nos ver não nos chame de irmão,
DEUS é piedoso “véi” CÂMBIO NEGRO não
o ódio que temos por você tem raízes fez cicatrizes,
mais profundas que as feitas por uma navalha,
sua safadeza foi tamanha está em nossa entranhas,
pra nós você nunca passará de um grande canalha,
otário olhe pra mim,
veja se consegue me encarar e ser assim,
sinto uma inveja ao inverso de você não poder ser
como a gente, boa e bom então não tente,
você, você não vai conseguir,
mesmo que se ajoelhe e peça para inserir,
na sua mente indigente que ninguém quer ser o dono,
pague pelos seus atos safado e morra no abandono,
nós nunca teremos medo de você,
que se diz ser sempre o tal e nunca vai se “fuder”,
pra acabar com sua raça da minha voz só uso um tom,
cadeia pra mim é hotel, mau policial é garçom,
não te julgamos pela aparência e sim pelos fatos, seus atos,
imundos insensatos,
vândalo inútil por todos odiado,
não passa de um marginal desclassificado,
então ouça o que falo escute e não se esqueça,
você “cagou o pau” e arrumou pra cabeça,
poderia ser mais sério o que quisesse,
com tuas próprias mãos escolher ser a vergonha da espécie,
não peça que a gente se cale te adule embale,
pois nem nossa piedade tu vale,
“tô ligado” que você agora anda armado,
se acha o tal imortal, mas você tá errado,
em cada “parada” que faz, todas elas erradas,
e que ninguém aprova,
está simplesmente cavando sua própria prova,
X, X, CÂMBIO NEGRO, CÂMBIO NEGRO,
não voltaremos a traz,
JAMAIKA, X, X, CÂMBIO NEGRO, CÂMBIO NEGRO,
não voltaremos a traz. (REFRÃO)
lá tentamos muito prezar com você,
mas graças DEUS nunca conseguimos ser,
safados, vândalos, marginais imorais,
somos CÂMBIO NEGRO verdadeiros “Animais”,
se tu tá “doido véi” eu quero é mais,
eu quero mais é te ver morto, mas não vou te matar,
tu já tá morto tem sua data só não soube deitar,
eu queria te matar mas você suicidou antes,
por medo se matou, virou cadáver ambulante,
comprou um trinta e oito e tá no nosso vácuo,
tentou de todas as formas nos jogar no buraco,
se julga o poderoso por empunhar um “oitão”,
mais forte é meu pai ogum e aí JAMAIKA,
JAMAIKA,
a sua sina é triste não sabe o que e quer gente,
indigente, pilantra e ainda se faz de inocente,
vaga sozinho na terra somente com a solidão, então,
sofre bem mais que um cão,
só você sabe que a razão da nossa indiferença,
é sua inconsciência, bundão,
não queremos dizer com isso que nós não erramos,
pelo contrário várias vezes, também somos humanos,
só que lutamos pra não cometer o mesmo erro duas vezes,
e você a meses, faz a mesma merda,
depois pede perdão, cai em contradição,
ilusão essa nossa que um dia você se regenere,
pare se recupere, se torne um bom cidadão.
Não sei se acha bonito chamar a atenção,
entrando em parada errada sendo “um marginal padrão”,
e ainda se acha o certo, de todos o mais esperto,
coitado, novamente errado,
persiste no mesmo engano,
mas “sabo” do que você e o meu filho de um ano.
o juízo final esta perto, isso e certo,
cada um sera julgado, inocente ou culpado, certo ou errado,
e o errado não será poupado, castigado,
será todo aquele que não agiu certo,
então fique esperto,
você foi julgado no júri da rua,
traiu o movimento e a culpa é sua,
agora agüente as conseqüências, a sua sentença,
CÂMBIO NEGRO é quem fala nesse momento,
vai ser sempre “doidão”, traído pelos seus amigos,
se ainda tiver algum, em lugar nenhum será querido,
banido de nossas vidas,
até que nossas culpas por DEUS sejam ditas,
até que os sinos dobrem, o céu se ilumine,
e os mortos se levantem,
você tá condenado a ser desprezado,
apartir deste instante,
vai vagar pela terra como um eterno cadáver ambulante.
X, X, CÂMBIO NEGRO, CÂMBIO NEGRO,
não voltaremos a traz,
JAMAIKA, X, X, CÂMBIO NEGRO, CÂMBIO NEGRO,
não voltaremos atrás.